Como era de se esperar, os negócios que estão em alta no ano de 2021 refletem totalmente a realidade de um país que ainda luta contra a pandemia da Covid-19. Atualmente, vivemos um momento de recessão global e começamos a enxergar os primeiros sinais de um período pós-pandemia. No entanto, muitas coisas ainda são incertas.
Mesmo que alguns possam achar arriscado empreender neste momento, é notório que a criação de novos negócios será fundamental para que nossa economia comece a se reerguer a partir do próximo ano. E muitos dos modelos que estão sendo adotados atualmente permanecerão após a pandemia. Dessa forma, sair na frente da concorrência será um enorme diferencial.
O isolamento social fez com que tivéssemos que adaptar nossa realidade de diversas maneiras, transformando nossa forma de se entreter, de comprar e de viajar. E como dissemos, alguns desses novos hábitos ficarão. Não acreditamos muito nesse tal de “novo normal”, mas acreditamos, sim, que a pandemia acelerou algumas tendências que estavam previstas para os próximos anos.
Além disso, o empreendedorismo tem crescido cada vez mais no nosso país. Mesmo durante a quarentena, foram abertos mais de 782 mil negócios no país entre maio e agosto de 2020, segundo dados do Ministério da Economia publicados no Estadão. Isso pode ter acontecido, talvez, por conta da grande onda de demissões em massa que a pandemia trouxe para as empresas do Brasil. O que não diminui o lado positivo de vermos novas empresas surgindo em nossa terra.
Então, se você está pensando em abrir um negócio, vamos te mostrar algumas ideias que você pode adotar, que estão fazendo sucesso no ano de 2021 e que têm tudo para continuar crescendo. Vamos lá?
1 – E-commerce de informática
Os produtos de informática tiveram um grande aumento do ticket médio durante a pandemia. Com o crescimento do número de colaboradores trabalhando em casa, a compra de computadores, notebooks e/ou peças e acessórios cresceu bastante. Com a cada vez mais crescente digitalização do nosso comércio, a tendência é que esse setor continue em alta mesmo após a pandemia. Tudo isso segundo o relatório Webshoppers nº 42, publicado pela Ebit | Nielsen.
2 – Delivery de comida
O isolamento social nos afastou por um tempo dos bares e restaurantes e isso fez com que aumentássemos o nosso consumo no modo delivery. No entanto, com o tempo, esses estabelecimentos foram voltando, com limitações, mas voltaram. Só que isso não impediu que o delivery continuasse crescendo. Ou seja, o que começou como uma necessidade, tornou-se um hábito.
A conveniência de não ter que sair de casa para comer algo diferente veio para ficar. E isso não impede que a gente continue visitando bares e restaurantes, é só mais uma maneira de consumir. Então se você tem um negócio no ramo alimentício e ainda não aderiu às entregas, está bem atrasado. Caso esteja pensando em montar um, pode ir sem medo!
3 – Infoprodutos
Uma área que já estava em ascensão antes mesmo da pandemia e que segue em alta em 2021 é a dos infoprodutos, com destaque para as videoaulas e cursos online. Durante a quarentena, as pessoas passaram a se capacitar de maneira remota e isso tende a continuar após o mundo voltar a ser mais parecido com o que era antes. A conveniência de pausar e assistir uma aula na hora que quiser é um diferencial difícil de ser batido.
Se você tem habilidades para entreter e ensinar, correr para o universo online e escalar seus resultados é um ótimo caminho para se seguir.
4 – Serviços de TI
Segundo dados do IDC Brasil, em 2020, o mercado de serviços de TI cresceu 4,1%, mesmo com a queda inicial no setor gerada pela pandemia. Os segmentos que puxaram esse mercado foram os de cloud computing e segurança da informação, que foram essenciais na implementação do home office durante a quarentena.
Em 2021, o setor continua em alta e a tendência é que continue assim, com projetos e consultorias disparando. Dica essencial para quem pretende investir na área.
5 – Negócios imobiliários
Se tem um mercado que pode utilizar a palavra ‘resiliência’ com tranquilidade durante a pandemia, é o imobiliário. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), publicados na Gazeta do Povo, as vendas de imóveis cresceram 8,4% na quarentena.
José Carlos Martins, presidente da CBIC, afirma que a pandemia impulsionou a área devido à crescente valorização do lar, da casa e da família. Além disso, ele diz continuar otimista sobre o desenvolvimento do setor. Então, se você pensa em abrir uma imobiliária, este é o momento perfeito.
6 – Venda de produtos vegetarianos e veganos
O mercado vegetariano já estava em fase de crescimento antes mesmo da pandemia, e, no momento atual, continua sendo uma aposta certeira. Segundo uma pesquisa realizada recentemente pelo Ibope, 14% da população brasileira (equivalente a 30 milhões de pessoas) se declara vegetariana. Isso faz com que a busca por estabelecimentos e marcas que atendam a esse público venha crescendo.
Por ainda ser considerado um setor nichado, as opções para quem busca esse tipo de alimento ainda não são tantas, tornando essa uma ótima opção de investimento pela “baixa” concorrência.
7 – Venda de cosméticos naturais e artesanais
Na mesma vibe de conscientização ambiental, temos a crescente busca por cosméticos naturais e artesanais. Apesar de ainda ser recente em nosso país, o segmento vem se mostrando ser muito promissor e está totalmente alinhado com as mudanças de hábitos dos consumidores que surgiram na pandemia.
A população está se tornando cada vez mais exigente e consciente. Além disso, a gama de informações que recebemos diariamente nas redes sociais tem feito os produtos que utilizam apenas ingredientes sintéticos perderem sua força, não importando se eles são de marcas renomadas ou não.
E aí, curtiu as dicas? Pronto(a) para empreender? Esperamos que nosso artigo tenha sido útil e que, se você estava em dúvida se essa é uma boa hora para abrir o seu negócio, tenha se decidido de uma vez!