Quem nunca teve uma ideia do nada e pensou: “esse insight poderia render um negócio massa”, que atire a primeira pedra. Às vezes é só um delírio que faz nosso senso crítico despencar, enxergando algo que não é tão bom assim de uma forma sensacional, mas em alguns momentos temos ideias realmente boas.
Após refletir e eliminar a primeira opção, o que se deve fazer para identificar se uma ideia realmente boa pode se tornar um bom negócio? Porque se existe uma verdade dura é a de que nem toda boa ideia é uma boa ideia de negócio. Sim, infelizmente é isso. Mas para que você possa descobrir com mais facilidade se aquele insight que você teve na hora do banho vale a sua energia e o seu investimento, separamos 7 perguntinhas que clareiam sua mente e te conduzem a uma conclusão reveladora.
Pronto para a hora da verdade? Continue lendo!
1 – Existe mercado para essa ideia?
Vender cartões telefônicos já foi uma ideia incrível e que deu certo por anos, mas será que ainda existe mercado para isso em 2020? Você precisa analisar todo o ambiente ao seu redor, levar em conta o contexto em que estamos vivendo e já pensar no futuro para saber se seu projeto terá uma longevidade boa.
Avalie se as pessoas realmente têm necessidade de consumir o que você está pensando em oferecer ou se já existem soluções que supram essa demanda.
2 – O mercado está em ascensão ou em queda?
Essa é uma questão de muita importância, mas que muita gente acaba negligenciando. O nicho que você pensa em entrar pode até ter um mercado grande, mas se ele estiver em declínio, de nada adianta o seu tamanho. Você não vai querer começar o seu negócio brigando por pedaços cada vez menores com gente que já está lá há bastante tempo, certo?
Priorize mercados aquecidos e que estão em crescimento. Dessa forma, você irá surfar na onda no melhor momento possível, construindo seu nome enquanto ela ainda não está em sua altura máxima. Quando ela atingir seu teto de crescimento, você será o rei da praia.
3 – Como as pessoas vão comprar de você?
Por mais que isso possa parecer bem básico, é muito importante que você pense nesse ponto desde o início. Será uma loja virtual ou uma loja física? As pessoas poderão testar os produtos? Precisará de entrega? Você a fará ou irá contratar alguém? Você tem verba o suficiente neste momento para pagar um entregador? Quem irá atender os consumidores?
Muita gente até se interessa por alguns produtos que vê por aí, mas logo desistem de comprar por conta de complicações na hora de receber e também pela demora no atendimento ou na entrega. Cada passo da jornada de consumo da sua ideia precisa ser bem pensada. De nada adianta ter um produto ou serviço incrível se você não consegue entregá-lo com eficiência para o seu público.
4 – E como vão consumir ele?
Ok, a entrega já está resolvida. Mas lembre-se: o seu negócio não termina na venda. Quando compramos algo, uma expectativa é criada e ela precisa ser suprida de alguma forma. Então, no desenvolvimento do produto ou serviço é preciso que você analise 3 coisas:
– Será que seu produto/serviço é simples de ser usado sozinho?
– Ele realmente irá resolver o “problema” de quem o comprou?
– Você precisará dar algum tipo de suporte ao seu cliente durante o uso?
Avalie bem cada um dos pontos, pois cada um deles tem a capacidade de tornar o seu produto incrível ou um desastre.
5 – Seu produto/serviço possui um consumo contínuo?
A sua ideia possui um consumo comum ou é mais nichada, para momentos mais específicos? Se a segunda opção for a sua resposta, a probabilidade de seus clientes comprarem de forma seguida é menor, o que significa que você terá de encontrar novos consumidores toda hora.
Quanto mais fácil for para você encontrar novos clientes para seu produto ou serviço, maior será o potencial dele. Então analise bem os três pontos a seguir antes de dar um passo adiante:
– As pessoas vão comprar o que você tem a oferecer apenas uma vez ou terão a necessidade de comprar sempre?
– Você precisará ficar despertando a necessidade deles ou o que tem a oferecer faz isso por conta própria?
– Existe uma maneira de você oferecer para seus clientes uma compra contínua com modelo de mensalidade, semestralidade ou anuidade?
6 – Quanto você vai gastar para tirar do papel?
Como falamos nos pontos anteriores, há muitas coisas que você precisa considerar para fazer o mecanismo do seu negócio funcionar com qualidade, e cada uma delas tem um custo. Verifique quanto irá gastar em cada ação e quanto de retorno você terá. Só assim poderá saber se seu negócio é realmente viável. Quem não sabe o quanto gasta, jamais vai saber o quanto ganha.
7 – Após analisar tudo isso, você acha que será realmente um bom negócio?
Essa é a hora de ser honesto consigo mesmo e concluir se realmente vale a pena tirar essa ideia do papel ou não. É óbvio que raramente as ideias surgem prontas, precisamos lapidá-las e ajustar vários pontos durante o processo. Mas há outras que realmente não têm jeito de dar certo, e precisamos ter consciência disso e deixar elas irem embora antes que entremos em uma aventura em que sabemos que não haverá um final feliz.
Caso conclua que seu insight vale o investimento, trabalhe bem em cada detalhe dele, sem pressa (pois ela é inimiga da perfeição), com cuidado, faça testes e o lance para o mundo. Ideias incríveis não merecem ficar guardadas.
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