O tempo que boa parte dos profissionais brasileiros passou trabalhando de suas casas fez com que a fusão entre a cultura corporativa e a social se tornasse ainda mais consolidada e evidente. Claro, como já falamos por aqui, essa mistura entre vida social e profissional quando realizada em casa tem alguns lados negativos que acabam prejudicando o rendimento. Mas, se feita da maneira correta, como fazemos por aqui no Hub Plural, essa união é capaz de trazer benefícios incríveis tanto para nossas carreiras quanto para a sociedade.
Hoje em dia, vida profissional e pessoal não são dois lados da mesma moeda. Agora os lados estão frente a frente, se encarando e se abraçando (às vezes estapeando) o tempo todo. Eles caminham por aí de mãos dadas, porque não dá para se alcançar o mesmo grau de eficiência em ambos quando os separamos.
O que acontece em Vegas nem sempre fica em Vegas
As empresas precisam ter noção de que suas escolhas, seus posicionamentos e suas atitudes serão vistas por quem está do lado de fora da porta. E mais do que vistas, elas serão assimiladas e julgadas pela sociedade como um modelo a ser seguido ou não. O mundo corporativo se tornou um espelho da sociedade, ao mesmo tempo em que a sociedade também se tornou um espelho do mundo corporativo.
Por isso, os líderes de cada uma dessas marcas devem tomar bastante cuidado com o posicionamento de seus empreendimentos. As paredes têm olhos, ouvidos e uma voz muito potente. E nada passa despercebido por elas.
Espelho, espelho meu
Como dissemos, vivemos em uma era em que as empresas influenciam as ações da nossa sociedade e, ao mesmo tempo, a sociedade influencia as ações das empresas. Quando uma marca de maquiagem nota que seu público tem se preocupado cada vez mais com a saúde do meio ambiente e esse é um princípio que ela também acredita, a empresa liga o megafone e grita para o mundo que também segue esse caminho.
O seu grito ecoa pelos quatro cantos do mundo e faz cada vez mais pessoas se preocuparem com a natureza. É um ciclo sem fim. Naturalmente, outras empresas que não falam a mesma língua começam a perder espaço no mercado. Repetimos: é um espelho. E ele é bem grande.
A comunicação entre marca e consumidor não é mais unilateral. A internet nos disponibiliza diversos canais que nos dão voz e permitem que possamos elogiar ou criticar o posicionamento das marcas que seguimos. Acabou aquela história de que as empresas são capazes de impor certas normas de consumo para a sociedade, agora o feedback vem em tempo real. O jogo é jogado no nível hard.
O papel do líder nessa história
Ao mesmo tempo em que os líderes precisam se posicionar para quem está do lado de fora, é mais essencial ainda que eles façam o mesmo para quem está do lado de dentro, lutando junto. Nesse contexto, eles têm que ter papel ativo, o que não significa que devam virar os holofotes para si. Esse papel ativo pode ser um papel de ouvinte, por exemplo, escutando as dores e as tensões e valorizando as conquistas de seus colaboradores.
Dentro de uma organização, todos os passos dados rumo ao sucesso em seja lá qual for o projeto são uma união entre autonomia e alinhamento com a filosofia do negócio. E para que essa filosofia direcione a marca para voos mais altos, ela também tem que estar alinhada com a filosofia do seu público. Um verdadeiro loop infinito.
E aí, curtiu o conteúdo? Compartilhe com seus amigos e continue acompanhando nosso blog!