O ano era 2013, e veículos como Forbes, All Things Digital, CNN, Business Insider, Fast Company anunciavam uma determinação de Marissa Mayer, CEO do Yahoo. No comunicado, ela dizia para todos os funcionários que estavam em modelo de home office voltassem aos escritórios do Yahoo.
Na época, a determinação de Marissa foi tratada como polêmica. Na sua visão “as pessoas são mais colaborativas e inventivas quando estão fisicamente juntas”. A sua missão, em 2013, era resgatar o Yahoo de um atoleiro que começou em 1998 quando a empresa se recusou a comprar o Google por 1 milhão de dólares.
Estava claro que o radar do Yahoo para o futuro precisava de ajustes e Marissa viu no trabalho presencial uma das formas de resgatar a companhia. Para ela, o home office não deve ser banido completamente, mas em alguns momentos-chave as empresas precisam integralmente do modelo presencial.
O que estava acontecendo no Yahoo era uma queda brusca de produtividade dos trabalhadores, isso estava puxando para cima o custo unitário de mão de obra. Mais tarde, os funcionários participaram de uma pesquisa, de maneira anônima, para a Insider e afirmaram que se sentiam mais disponíveis para a empresa no modelo presencial. Além disso, ou justamente por causa disso, a produtividade também aumentou.
Dez anos depois do comunicado no Yahoo, as empresas retornam ao modelo presencial após o período forçadamente remoto durante a pandemia de Covid-19. Para Sam Altman, CEO da OpenAI, “o trabalho remoto [que vivemos durante a pandemia] acabou. Quanto mais incerto e inicial um produto for, mais tempo presencial trabalhando juntos um time necessita]”.
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