O polo tecnológico americano é conhecido internacionalmente pelos milhões de dólares movimentados, as grandes invenções tecnológicas e tendências de saúde excêntricas, quase sempre motivadas pelo aumento da produtividade.
Foi a partir dos executivos do Vale do Silício que se popularizaram práticas como o jejum intermitente, as microdoses de LSD e o mindfulness. A novidade agora é o jejum de dopamina.
A prática é tão simples quanto estranha: reduzir todo tipo de estímulo para “reiniciar o cérebro”. Segundo os executivos adeptos da prática, eliminando os prazeres – mais especificamente evitando a dopamina – é possível melhorar a eficiência do cérebro e potencializar a produtividade.
Mas, se liga:
A dopamina é um neurotransmissor e a sua atividade está ligada à motivação. Por isso, de acordo com os cientistas, a dopamina é chamada de forma errônea de “hormônio do prazer”.
Mas como funciona o jejum de dopamina?
O termo “jejum de dopamina” foi criado pelo psicólogo e investidor em tecnologia Cameron Sepah. Ele defende que a prática melhora a eficiência do cérebro.
Sepah atende muitos executivos do Vale do Silício e explica que a prática é baseada em uma técnica da terapia comportamental. O “controle do estímulo” é usado para ajudar dependentes químicos, removendo os gatilhos para o uso de drogas.
Mas no lugar do álcool ou de outras drogas, Sepah ajudaria as pessoas a eliminar estímulos. MAS COMO ASSIM? ?????????????
Entram no balaio, smartphones, redes sociais, interações de qualquer ordem com outras pessoas, iluminação artificial, música, eletrônicos em geral e comida. Isso mesmo. A pessoa para de fazer tu-do. Apenas pode seguir respirando e bebendo água.
Segundo o psicólogo essa seria uma espécie de síntese de todos os jejuns já muito utilizados no Vale do Silício, como o jejum intermitente e o jejum de tecnologia.
Agora que você já conhece o que é o jejum intermitente, queremos te fazer uma pergunta: vale tudo para ser produtivo? A que custo?
Por aqui acreditamos que isso é um outro lado da moeda da produtividade tóxica. Quer saber mais? Confira aqui.