Uma relação mais autônoma com o ofício. Isso é o que projetam os especialistas para o futuro do mercado de trabalho. É por isso que, como disse o título: no futuro haverá trabalho, mas os empregos devem se tornar cada vez menos comuns.
Se enquanto no emprego, exercemos tarefas com finalidades definidas, como vender roupas e dirigir carros, o trabalho tem uma relação mais processual e envolve mais finalidades e atividades.
Afinal de contas, um médico não realiza apenas uma consulta, ele também faz requisição de exames, analisa os resultados e faz um acompanhamento do histórico do paciente. Um consultor de investimentos, para citar outro trabalho totalmente diferente da medicina, também faz um acompanhamento global dos objetivos dos clientes e trabalha para ajustar os seus desejos e necessidades, aos ganhos e possibilidades de investir, na relação com o que o mercado está oferecendo de oportunidades naquele momento.
Diversas pesquisas realizadas ao redor do mundo, por organizações como o Fórum Econômico Mundial, por exemplo, projetam que até 2030 a inteligência artificial vai substituir dois terços dos empregos baseados em tarefas repetitivas.
Se você observar com atenção, verá que algumas dessas tarefas repetitivas já começaram a ser substituídas por máquinas. Basta pensar nos caixas eletrônicos, nos caixas de supermercado autônomos que estimulam que os clientes passem as suas compras sem a necessidade de um atendente. Até mesmo as entregas por drones que já estão sendo testadas no Brasil… Tudo isso mostra que o futuro terá mais máquinas entre nós e, consequentemente, menos empregos.
Em contrapartida, os trabalhos serão indispensáveis. Porque existem tarefas que apenas nós humanos, com o aprendizado complexo a longo prazo e a sensibilidade que temos, somos capazes de realizar.
2030 tá logo ali! O que mais você acha que vai mudar no mundo do trabalho daqui para lá? Continue a conversa com a gente pelo instagram.