Ter um chefe tóxico é um dos piores pesadelos profissionais que qualquer pessoa pode enfrentar. E não são poucos os donos de negócios que adotam esse tipo de postura. Os que fazem isso, sobem no pedestal de sua “liderança” para oprimir seus funcionários, pois sabem que eles precisam pagar suas contas. Eles sabem que muitos deles não têm tantas opções assim no mercado, então terão que aguentar aquela situação.
Ter uma pessoa acima de você na hierarquia de uma empresa com essas características é sofrer a cada noite, sabendo que o dia seguinte será um pesadelo, é se sentir mal só de entrar no espaço de trabalho e imaginar como será sobreviver a mais um dia.

Chefes ruins
Durante nossa vida profissional, iremos trombar por pelo menos uma vez um(a) chefe ruim. Seja num estágio, seja em um emprego. O interessante sobre isso é que dependendo do nível de “carrasco” que ele(a) apresente, você passará por maus bocados. Mas como podemos tirar lições e lados positivos de quase tudo nessa vida, isso poderá te ajudar.
O primeiro ponto é que passando por isso, aprendemos como definitivamente não fazer determinadas coisas. Além do mais, alguns saem fortes desse tipo de experiência, aprendem a lidar com pessoas impossíveis e ficam mais “cascudos”. É claro que nem todo mundo digere esse tipo de situação da mesma forma. Alguns desenvolvem problemas permanentes. Mas, é possível, sim, aprender algo que irá lhe render frutos futuros com esse tipo de experiência.

Chefes bons
Mesmo sendo possível tirar algum proveito do trauma, é inegável que chefes ruins podem até ajudar em algo na sua carreira, mas chefes bons farão ela voar. Líderes bons respeitam as pessoas por trás do profissionais e sabem extrair o melhor de cada membro de sua equipe. Eles irão arrumar um “cantinho” pros introvertidos se sentirem confortáveis e arrumarão um palco pros extrovertidos tirarem seus espetáculos do papel.
Eles têm empatia e escolhem bem as palavras antes de proferi-las, sabem corrigir erros sem ofender e guiam seus colabores pro acerto com sutileza. Além do mais, eles não têm medo do sucesso das pessoas que fazem parte do seu time. Essa é uma característica muito presente em chefes ruins, o pavor em ser ofuscado pelo talento de quem está abaixo dele. Por isso, tentam apagar esse brilho para que ele não conduza a pessoa a uma ascensão maior que a dele.

Líderes bons, não. Eles sabem que quem tem talento precisa crescer mesmo. Por isso, eles não cortam asas, ensinam as melhores rotas de voo.
É hora de pular fora?
Se quando a música do Fantástico toca já bate uma angústia grande, se a sua segunda-feira é carregada de melancolia, se você não está motivado, se sua saúde mental está sendo afetada, se sua saúde física está sendo afetada, se nem nas horas vagas você consegue se sentir bem mais… bom, é hora de repensar se vale a pena continuar onde você está.
Uma autoavaliação, analisando prós e contras, colocando tudo na balança deve ser feita. Cada um sabe onde o calo aperta e que nada é perfeito, mas há sacrifícios que não valem a nossa paz de espírito e a nossa saúde. Se possível, busque guardar um pouco do seu dinheiro, para o caso de querer sair fora antes de outra colocação.

Você tem sido um bom chefe?
A pergunta não diz respeito a liderar outras pessoas, mas a você mesmo. Você tem sido um bom chefe para você? Conduzindo a conversa para um lado mais reflexivo ainda, podemos fazer uma breve análise sobre o assunto com o conceito da Sociedade do Desempenho, do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han. Segundo ele, nós possuímos um desejo inconsciente de maximizar nossa produtividade, o que abre a brecha perfeita para a naturalização das jornadas de trabalho extenuantes.
E esse problema fica ainda mais evidente em tempos de pandemia, como o que estamos vivendo, em que muitas pessoas estão trabalhando de casa. Pois, como sabemos, esse modelo torna ainda mais comum o trabalho excessivo, já que não há regulamentação que fiscalize as condições de trabalho. Então, o horário comercial passa a ser ilimitado.

Quando nos forçamos a ser mais produtivos, a usar o máximo de horas, a virar noites, a dedicar 100% do dia ao trabalho, estamos sendo maus chefes para nós mesmos. Estamos elevando a Sociedade do Desempenho a sua máxima. E quando nós mesmos nos castigamos dessa forma, os impactos negativos são bem mais evidentes do que quando outra pessoa faz isso conosco.
Por isso, antes de qualquer coisa, procure priorizar você, o ser humano que habita este corpo e que é bem mais importante que o profissional. Cuide do seu bem-estar, da sua saúde e da sua felicidade. Com esses pontos indo bem, você consegue ir atrás do que quiser.
Que sua carreira seja brilhante e que, se ainda não encontrou, que encontre seu caminho, seu lugar no mundo.
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