Como conciliar produtividade e bem estar? essa equação é mesmo possível e nós vamos te mostrar
Como conciliar produtividade e bem estar? Essa equação é mesmo possível e nós vamos te mostrar.
A história dos escritórios fala muito sobre a necessidade da humanidade de conciliar a produtividade com o bem estar. Ainda que por linha tortas, a sociedade tem aprendido que nem só de trabalho vive o homem e que saúde é essencial. Nosso CEO, Alfredo Junior, assina um artigo sobre a evolução dos escritórios ao longo da história e como isso nos ensina sobre bem estar no trabalho.
Uma vida de distrações que chegam pelo WhatsApp, Instagram, Twitter e uma infinidade de apps instalados em um aparelhinho que nos acompanha em todos os momentos. O combo smartphone + internet é uma bomba para a concentração. É por isso que o método pomodoro ganha cada vez mais adeptos. Aprenda a se concentrar de modo simples e eficaz com essa técnica.
E no Já Pensasse? da semana: quantos anos seriam necessários para que a humanidade experimentasse as inovações que foram estimuladas a partir do isolamento social causado pela pandemia de Covid-19? Os escritórios do Futuro chegaram e nós temos o orgulho de dizer que estamos na vanguarda dessa onda, quem conta a história é o Diário de Pernambuco.
Dos primeiros escritórios da humanidade a espaços projetados para uma integração entre bem estar e trabalho.
Por Alfredo Junior – CEO do Hub Plural
Embora as experimentações com espaços colaborativos datem formalmente de 1906 com a construção do Larkin Administration Building, sua evolução até o modelo atual de escritórios passou por altos e baixos, tendo experimentado inclusive o horror das fazendas de cubículos. O que pra mim, constitui um erro grave que até hoje influencia a produção de mobiliário e a arquitetura de espaços de trabalho.
O que temos experimentado na prática é uma constante busca de equilíbrio entre produtividade e bem-estar. E isso se manifesta de formas distintas em diferentes organizações.
O que hoje é considerado o “estado da arte” em ambientes de trabalho em escritório costuma ser uma mistura do modelo “pseudoparque de diversões” com o modelo “sinta-se em casa”.
No primeiro, partes do espaço ocupado tenta emular um ambiente de lazer em áreas de permanência transitória (recepções, sala de espera, copas, cafés, salas de descanso e descompressão, etc.).
Já no segundo, há uma tentativa de emular no espaço de produção condições de conforto mais comuns aos lares tais como: iluminação mais intimista, cores mornas e opções de assentos mais confortáveis.
O que propomos enquanto Hub Plural na ocupação dos espaços é algo mais próximo do “modelo artesão”, onde função e estética se tornam indissociáveis, mas não na perspectiva de quem contempla e sim na de quem produz. Pode parecer um detalhe sutil, mas é esse detalhe que determina se o espaço incentiva a colaboração ou se a tolhe.
A arquitetura de espaços colaborativos não é algo criado ou definido no projeto, mas sim experimentado na prática e adaptado ao longo do tempo. Para que esse espaço de fato permita a colaboração ele tem que efetivamente ser flexível e as mudanças a serem feitas têm que ser tão simples quanto exclamar: “ei, puxa tua cadeira mais pra cá”.
O entendimento que formamos sobre colaboração tem pouco a ver com juntar pessoas e muito a ver com dar às pessoas as opções para que se encontrem e se misturem.
Por fim, a disposição do espaço deve contar uma história compatível com a cultura que se deseja criar e viver no ambiente. Embora sutil, a forma como dispomos e ocupamos os espaços corporativos tem o poder de comunicar diretamente a forma como a organização funciona na prática.
É assim que materializamos a nossa missão de transformar a experiência do trabalho e ajudar na integração da relação vida/trabalho.
Método Pomodoro estimula a concentração e ajuda a otimizar as tarefas
Tem dificuldade para se concentrar? Imagina dividir o trabalho em blocos de tarefas e, assim, conseguir equilibrar a lista de compromissos profissionais com a vida pessoal de um modo saudável.
A técnica ou método Pomodoro foi criado pelo italiano Francesco Cirillo que usou um timer de cozinha em formato de tomate para iniciar o novo jeito de dividir as tarefas em blocos sem interrupções. Daí o nome, Pomodoro, que em italiano significa tomate.
Para Cirillo, a proposta de dividir o trabalho em blocos de tarefas específicas estimula a concentração, ajudando a manter o foco no período proposto no pomodoro.
Com suas pesquisas, Cirillo concluiu que 25 minutos é o tempo ideal para cada bloco de trabalho, chamado de “pomodoro”. A cada pomodoro concluído, deve-se fazer uma pausa de cinco minutos e somente após isso, retomar o trabalho. Quando 4 pomodoros são concluídos, a pausa sugerida pelo pesquisador é de 30 minutos, tempo suficiente para o cérebro descansar da demanda que o foco total exige.
Mas e o celular?
O inimigo número 1 da concentração é, sem dúvidas, o smartphone. Não ele propriamente dito, mas tudo que ele traz, seus inúmeros aplicativos, notificações e tentações de distração.
Por isso, para o pomodoro dar certo, é preciso silenciar o celular, desativar notificações e focar completamente na tarefa executada. Se em algum momento, surgir uma vontade de interromper o pomodoro para dar aquela olhadinha nas redes sociais, respira fundo, olha quanto tempo falta para o pomodoro acabar e volta à focar na atividade.
Desse modo, você vai ver que levará muito menos tempo para executar tarefas que levariam horas se fossem realizadas em meio a muitas interrupções.
Além disso, o autoconhecimento e o bom senso são dois aliados fundamentais para aderir ao pomodoro no dia a dia de trabalho. Observe o quanto as atividades exigem mentalmente de você. Se estiver cansado após uma tarefa que consumiu muita energia, muita concentração, faça uma pausa um pouco maior.
O mais importante é sentir no dia a dia que com a concentração distribuída em blocos de atividades, a produtividade aumenta e você consegue, também, mensurar melhor o tempo que dedica a cada atividade do seu dia de trabalho. 😉