Já não é nenhuma novidade que nossas vidas foram profundamente alteradas por conta da pandemia. A sensação inicial de terreno desconhecido passou, já nos adaptamos a muitas situações e vivemos à espera de que uma vacina eficiente surja para que possamos de fato voltar à normalidade de nossas vidas.
No entanto, dentro de todas essas transformações que aconteceram, uma acabou virando material de estudo do grupo britânico de educação Pearson: nossas aspirações profissionais. Segundo o levantamento realizado pela instituição, 76% dos brasileiros repensaram suas carreiras profissionais durante a pandemia e 59% passaram a se preocupar com a possibilidade de ter que mudar de área de atuação por conta da crise.

O estudo Global Learner Survey entrevistou mais de 7 mil pessoas, de sete países, incluindo o Brasil.
Futuro
Quando perguntados sobre o futuro, 82% dos brasileiros acham que o mercado de trabalho irá mudar após a pandemia, o que irá ocasionar o surgimento de novos empregos e a exigência de novas habilidades. Por conta disso, 91% das pessoas acham que muitos profissionais precisarão aprender novas habilidades, como análise de dados e gestão de equipes remotas, para se adaptarem ao novo mercado de trabalho.

Além disso, quando perguntados sobre o que mudou de 5 anos para cá, quase 90% dos brasileiros afirmaram que as habilidades exigidas atualmente são bem diferentes das que eram importantes há cinco anos. Ainda sobre o futuro, 81% dos entrevistados disseram que acham que no futuro muito mais pessoas irão trabalhar de forma remota e os escritórios tradicionais irão perder espaço.
Desafios
Quando o assunto em questão foi o ensino à distância, 78% dos entrevistados afirmaram que essa modalidade de aprendizado é altamente importante para o desenvolvimento de novas habilidades e para a requalificação profissional.
No entanto, muitos dos brasileiros ainda consideram que aprender de forma remota é um grande desafio. Além disso, 90% dos entrevistados afirmaram que a pandemia deixou a desigualdade digital ainda mais evidente entre as pessoas que têm acesso à tecnologia e as que não possuem nenhum tipo de dispositivo.

Benefícios
Outra pesquisa, realizada pela consultoria de recursos humanos Robert Half, constata que por conta da pandemia, alguns benefícios oferecidos pelas empresas passaram a ser bem mais valorizados que antes pelos profissionais. Assistência médica, vale alimentação e vale refeição seguem sendo considerados essenciais e, dentre eles, a assistência médica é o benefício mais importante para 77,8% dos entrevistados.
Sobre as mudanças que mais chamaram a atenção, destaca-se o fato de que muitos profissionais passaram a considerar o auxílio financeiro para montar uma estrutura home office algo essencial. Neste caso, este tipo de benefício surge para eles como uma substituição daqueles que são referentes à locomoção para o trabalho (estacionamento e vale-transporte).
E aí, o que você achou dos resultados das pesquisas? Concorda com os pontos que foram levantados pelos entrevistados? Deixe um comentário!