A sociabilidade do escritório ou a separação mais definida entre a casa e o trabalho, motivos não faltam para as pessoas que odeiam trabalhar de casa. Embora diferentes, essas demandas apontam para a mesma direção: trabalhar tem a ver, também, com qualidade de vida que por sua vez tem a ver com cuidar da saúde mental.
Uma reportagem da BBC mostra esse cenário em que o isolamento do trabalho feito apenas em casa pode afetar bastante a saúde mental. Muita gente sentiu esses efeitos na pandemia, quando o isolamento social e o home office forçado mostraram aspectos ainda pouco discutidos, como a relação entre a depressão e ansiedade com o trabalho remoto.
Ou seja, em outras palavras, o home office compromete a saúde mental. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto de Psiquiatria da USP, trabalhar em casa aumentou os sintomas de depressão em 40,5% das mulheres. Quando o tema é ansiedade, os sintomas aumentaram 34,9% e o estresse cresceu em 37,3% das entrevistadas. O recorte de gênero da pesquisa foi justificado pelo aumento da sobrecarga das mulheres no home office com as tarefas domésticas e profissionais presentes no mesmo ambiente.
O fato é que o tempo passou e em pleno 2022 não dá mais pra achar que a resposta é simples para as dúvidas que cercam o futuro do trabalho. Nem somente o home office, nem somente o escritório pré-pandêmico.
Uma pesquisa feita pela global de recrutamento Robert Half mostra que 50% dos trabalhadores americanos preferem se demitir a voltar integralmente para o escritório.
O futuro que por aqui já é presente, tem flexibilidade, sociabilidade e aprendizado para lidar com as diferenças de cada um, promover uma cultura organizacional e estimular a produtividade. Tudo isso prezando pela saúde mental e a qualidade de vida.É por isso que a resposta para a nossa pergunta inicial: “O que as pessoas que odeiam trabalhar em casa têm em comum?” é simples. Pessoas são essencialmente sociais, precisam interagir e o trabalho é parte fundamental disso. Quer saber mais sobre esse assunto? O nosso CEO, Alfredo Junior, falou mais aqui.