A Revolução Industrial criou a ideia de que quanto mais horas trabalhadas, mais produtividade. Mas, pensa aí, quanta coisa mudou do século 18 até aqui?
Desde então, muita coisa mudou e vai continuar mudando, mas no momento atual o que podemos dizer pura e simplesmente é que o excesso de trabalho tem se disfarçado de sucesso. E aí fica tudo muito confuso, tão confuso que o burnout se tornou comum.
Mas qual é o real custo de todo esse corre?
Encarar essa pergunta de frente pode ser difícil, mas viver acreditando que a pressa é sinônimo de uma vida bem aproveitada é ainda mais complicado.
Máquinas não podem parar. Mas você precisa.
E quando você introjeta a ideia de que não pode parar e deve produzir cada vez mais, você reproduz o que especialistas têm chamado de produtividade tóxica.
Uma pesquisa feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que desde 2010, nos Estados Unidos, França, Alemanha e Reino Unido, as pessoas acrescentaram uma média de uma semana de trabalho completa ao ano.
Sair desse cenário pode parecer complicado, mas o que temos visto é uma série de estudos apontando a produtividade tóxica, a mudança da relação vida-trabalho e essa necessidade de transformação pelo bem do cotidiano, da vida e da saúde das pessoas.
Nesse cabo de guerra, você quer ficar de qual lado?
Confira dicas de como fugir da produtividade tóxica:
1 – Encare a atividade física, meditação e descanso como momentos importantes para a sua saúde e não para elevar a sua produtividade. Se sentir mais disposto é sobre ser mais saudável e não sobre conseguir cumprir mais tarefas
2 – Não trabalhe enquanto eles descansam. Essa lógica é a mesma lógica da revolução industrial e você não é uma máquina.
Partiu melhorar a relação com a produtividade?