Antes de a pandemia dar as caras, trabalhar de casa era um sonho de consumo de muitos profissionais. Por outro lado, os empregadores se preocupavam como esse modelo de trabalho afetaria o rendimento de seus colabores. Por isso, essa não era a realidade de trabalho adotada pela maioria dos profissionais ao redor do mundo antes da COVID-19. No entanto, com a pandemia essa realidade mudou. Nos Estados Unidos, por exemplo, quase metade da população está trabalhando de suas casas atualmente.
Diante dessa situação, o Grupo Martec decidiu realizar uma pesquisa com 1.214 pessoas que trabalham em setores variados para identificar como atuar em casa durante a pandemia da COVID-19 está afetando suas rotinas. Os resultados do estudo comprovam que, para os entrevistados, trabalhar de casa não tem sido tão agradável.

Segundo os profissionais, seus expedientes passaram a ser bem mais longos do que quando estavam em escritórios. Além disso, eles não estão conseguindo conciliar vida profissional e vida pessoal.
A pesquisa ainda revelou um declínio significativo na saúde mental em todos os setores entrevistados. A motivação no trabalho e a satisfação na empresa também foram afetadas negativamente.
Números
Apenas 16% dos entrevistados afirmam que estão totalmente satisfeitos por estarem trabalhando em casa, enquanto que 27% dizem que não gostam mas acreditam que a empresa em que trabalham está fazendo o melhor para eles. Por outro lado, 32% dos profissionais não gostam de trabalhar em casa e acham que sua empresa não está lidando da melhor maneira com a pandemia.
Sobre a saúde mental, 62% dos entrevistados afirmam que tinham um ótimo estado de saúde mental antes da COVID-19. Esse número caiu para apenas 28% durante a pandemia.

Automaticamente, era de se esperar que esses fatores afetassem negativamente a satisfação e a motivação no trabalho destes profissionais, e foi o que aconteceu: a satisfação no trabalho caiu de 57% para 32% e a motivação de 56% para 36%. O estudo descobriu que apenas 24% dos funcionários sentiram que seus níveis de estresse melhoraram trabalhando em casa, enquanto que 42% relataram níveis de estresse bem maiores.
E você, prefere trabalhar de casa ou concorda com o que a maioria dos entrevistados afirmou na pesquisa?