O título desse artigo é uma frase de Greg Mckeown, autor do best-seller Essencialismo, destaque no The New York Times, Fast Company, Fortune e está entre os colunistas mais populares da Harvard Business Review e do LinkedIn.
Com o “essencialismo” Greg propõe uma espécie de estratégia de gestão e tempo que vai além da simples divisão de tarefas. Para o autor, o método é um jeito eficaz de identificar o que é realmente importante e eliminar o restante.
Greg chama a atenção para as dezenas de concessões que acabam nos afastando da nossa meta. A partir dessa visão de mundo, o tempo é o ativo principal das nossas carreiras e também das nossas vidas privadas, e faz todo o sentido, né?
Para equilibrar o trabalho com a vida pessoal, Greg nos convida a eliminar tudo que não é essencial. Sem desperdícios de tempo, a vida ganha espaço para que você não se misture tanto ao seu trabalho a ponto de não ter tempo para os amigos, a família e para você mesmo.
Outro insight interessante do livro é sobre o uso dos nossos talentos. Você realiza tarefas no dia a dia que não aproveitam os seus talentos e apenas acabam ocupando o seu tempo? Então talvez o livro seja uma boa leitura para o início do ano!
Para o presidente-executivo do Linkedin, Jeff Weiner, “Greg McKeown nos lembra que a clareza de foco e a capacidade de dizer ‘não’ são aspectos desvalorizados, porém fundamentais para os negócios nos dias de hoje.” Bora de um 2022 mais essencialista e com uma relação vida/trabalho mais saudável e feliz?
Conversas privadas, mas nem tão privadas assim
Diálogos em dispositivos de trocas de mensagens profissionais podem ser acessados por outras pessoas da empresa.
Sabe aquele desabafo sobre um colega de trabalho? Ou mesmo aquele comentário sobre a insatisfação em algum projeto? Quando essas conversas acontecem em canais profissionais da empresa, como o slack, podem ser acessados por outras pessoas.
No segundo semestre do ano passado, a Netflix demitiu três executivos de marketing por causa de mensagens criticando colegas no que eles pensavam ser um canal privado do Slack.
O co-CEO da Netflix, Ted Sarandos, escreveu um post no LinkedIn sobre o assunto “é importante notar que não monitoramos proativamente o Slack ou o e-mail”, disse Ted. Segundo ele, “O canal do Slack estava aberto para que qualquer pessoa pudesse acessar as conversas, mesmo que os funcionários em questão pensassem que era privado.
” Para o chefe do escritório de advocacia Orrick’s Grupo global de Cibernética, Privacidade e Inovação de Dados, Heather Egan Sussman, a recomendação é de que devemos presumir que nada é privado nesses ambientes on-line de trabalho. “Os funcionários devem presumir que, sempre que estiverem usando equipamentos de propriedade e emitidos pelo trabalho, tudo o que fizerem – incluindo comunicações por escrito ou sites que possam visitar – está sujeito a revisão”.
Muitas ferramentas de local de trabalho – incluindo Slack, Google Workspace e Microsoft Teams – possuem recursos que permitem o gerenciamento e a pesquisa de mensagens. Em planos premium é possível também acessar mensagens apagadas e o histórico de edição de conversas.
Então, já sabe, fica ligado nos diálogos em dispositivos da empresa para preservar a sua privacidade.
*Este texto contém informações apuradas pela BBC.